Ályca Educadora

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sábado, 3 de maio de 2014

Reportagens- Empreendedorismo no Brasil

Edição do dia 18/03/2013
18/03/2013 10h50 - Atualizado em 18/03/2013 16h44
Número de empreendedores do país cresce mais de 40% nos últimos anos
A cada quatro trabalhadores brasileiros, três querem ter o próprio negócio.
Principais motivos são independência pessoal e perspectiva de renda maior.
Mariana GrossRio de Janeiro, RJ
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O número de empreendedores no Brasil cresceu 44% nos últimos 10 anos. É o que revela a pesquisa da Endeavor, uma organização internacional sem fins lucrativos que promove o empreendedorismo de alto impacto.
A cada quatro brasileiros, três querem ter o próprio negócio. “Setenta e seis por cento das pessoas entrevistadas têm interesse em empreender, então esse é um número relevante se a gente comparar com outros países. Apenas a Turquia tem um percentual maior do que o Brasil”, afirma Illan Sztejnman, gerente regional da Endeavor.
Ideias podem virar um negócio e lucrativo. O empreendedor Eduardo Senise percebeu isso. “O bichinho do empreendedorismo me pegou e eu tive vontade de valorizar e crescer dentro de uma marca que seria minha”. Ele faz parte de um grupo de brasileiros que decidiu realizar o sonho de ser dono da própria vida profissional.


Eduardo era diretor de marketing, largou o emprego e investiu. Hoje é dono de um salão de beleza na zona oeste do Rio de Janeiro. A escolha foi feita depois de pesquisar o mercado. “Ao longo destes 30 meses, a gente teria um ano de investimento, em que é normal que a gente invista mais do que a gente ganha. Um segundo ano em que a gente busca um ponto de equilíbrio onde receitas e despesas praticamente se equiparam e a gente acredita que a gente começa a ter efetivamente um retorno no terceiro ano”.
Pequenos empreendimentos hoje, grandes empresas amanhã. Os chamados negócios  digitais crescem sem parar. Em 2007, o Brasil tinha nove milhões e meio de consumidores na rede, em 2011 esse número saltou para quase 32 milhões.

Bruna e Alexandre querem conquistar os internautas e encontraram um mercado promissor: os noivos. O casal criou um portal na rede com listas de presentes de casamento. Um investidor se interessou e agora eles organizam as festas, tudo é feito pelo computador. “Hoje a gente está chegando a 20 mil casais cadastrados. Esses 20 mil noivos estão planejando, consultando os nossos serviços, a gente pretende chegar ao final desse ano com 40 mil”, acredita Bruna.
Segundo a empresária, não é preciso muito para por em prática uma boa ideia. “O que precisa é um computador que funciona muito bem e uma internet boa, porque isso é o suficiente para você ter esse protótipo e validar a sua ideia. A troca de informação traz experiência, então conheça bastante o empreendedor, encontre alguém que vai ser seu conselheiro porque realmente caminhar sozinho muitas vezes pode ser doloroso”.

Perfil do brasileiro:
Atualmente a maior parte da população brasileira é empreendedora ou pretende ser. 72% da população não é empreendedora, sendo que 33% tem vontade de ser, enquanto 28% dos brasileiros já são empreendedores. Segundo a pesquisa, se pudessem escolher, 3 de cada 4 brasileiros prefeririam ter um negócio próprio a ser um empregado ou funcionário de terceiros. Esta é a taxa mais alta no mundo, comparada aos outros países. Os principais motivos são: independência pessoal e melhor perspectiva de renda. O percentual dos entrevistados que não pretendem tornarem-se empreendedores é de 39%.

Probabilidade de novos negócios:
O Brasil se destaca em relação à probabilidade de abrir um negócio nos próximos 05 anos. 19% dos entrevistados alegam ser muito provável esta hipótese. Se esta informação for comparada com a pesquisa GEM 2011, o Brasil fica atrás dos EUA (20%), à frente da União Europeia (10%), China (9%), Coreia do Sul (8%) e Japão (4%).

Desafios - Aspectos negativos:
O assunto empreendedorismo também é um desafio no Brasil. Há uma percepção negativa das pessoas quanto ao tema. Sessenta por cento dos entrevistados concordam com frases do tipo “Empreendedores exploram o trabalho de outras pessoas” e “Empresários pensam apenas em seu próprio bolso”. No entanto, ainda que esses números não sejam desejáveis, nos Estados Unidos e na China, por exemplo, 66% e 70% da população acreditam que empresários exploram seus funcionários (Eurobarometer, 2012).

Escolaridade:
Quanto à escolaridade, tem-se que 11% dos empreendedores cursou até o ensino superior, 35% até o ensino médio e 46% somente até o ensino fundamental. Comparativamente às médias nacionais (16%, 40% e 39%, respectivamente), o empreendedor se mostra em uma situação mais crítica, portanto. Essa deficiência é explicada pela baixa escolaridade do empreendedor sem funcionários e também daquele que não enxerga sua atividade como um negócio. O empreendedor com funcionários possui o maior nível de escolaridade entre todos os brasileiros. Isso reforça a opinião de que é importante, sim, investir na educação empreendedora. Os empreendedores que empregam também são os mais escolarizados: a maioria já completou o ensino superior (24%) ou ao menos o ensino médio (35%).

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Empreendedorismo no Brasil – Crescimento de incentivos


Por Patrícia Oliveira
No Brasil atualmente muito se fala sobre startups e empreendedorismo. Isso porque o brasileiro tem mudado muito o seu perfil de trabalho. Hoje eles sonham mais em abrir o próprio negócio do que seguir carreira em uma empresa, por exemplo, que as vezes pode não valorizá-lo o quanto ele acha que merece.  
Isso é o que aponta uma pesquisa realizada pelo GEM – Global Entrepreuneuship Monitor. Entre os brasileiros, aqueles que sonham em empreender e ter o próprio negócio são 43,5%, enquanto aqueles que querem seguir carreiras em empresas estão em 24,7%. Atualmente, o Brasil figura em 4º lugar em número de empreendedores existentes em uma lista de 67 países.  
E para quem tem em mente empreender não faltam incentivos do governo brasileiro. Hoje para os pequenos empresários temos o Micro Empreendedor Individual (MEI). Ele é voltado para pessoas que possuem pequenos empreendimentos de prestação de serviços com vendedores autônomos, cabeleireiros, artesãos, entre outros.  
Entrando no MEI, os pequenos empreendedores contam com o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídicas (CNPJ), facilitando o acesso deles a emissão de nota fiscal, aberturas de contas bancárias empresariais, pedidos empréstimos, entre outros. A taxa pagada para o MEI é de apenas R$38,90 ou R$39,90 dependendo da categoria. Esse valor é destinado a Previdência Social. Além disso, o cadastrado no MEI conta com auxílio maternidade, doença e aposentadoria.  
O nosso governo federal ainda oferece o Startup Brasil, um projeto que visa fomentar startups que possuem projetos embrionários voltados para o campo de inovações tecnológicas. A expectativa é estimular essas pequenas empresas nascentes de softwares e serviços de tecnologia da informação com R$ 40 milhões até o fim de 2014.  
E para quem tem o desejo de empreender e ainda não sabe como, podemos citar os cursos que preparam os empreendedores. Entre eles está o Empretec, um seminário oferecido pela ONU e ministrado no Brasil pelo Sebrae. O curso que visa trabalhar as 10 características de sucesso de um empreendedor é excelente para quem deseja empreender e ao mesmo tempo ter uma visão de negócios e futuro.  
Também existem outros cursos que dão caminhos para quem quer começar imediatamente o próprio negócio. Um deles é o site  
http://www.comoimportardachina.com/blog/, que oferece ensinamentos sobre como importar produtos e trabalhar com a revenda online de forma lucrativa. O curso mostra o passo a passo das negociações, frete e lucro, excelente para quem tem o interesse de trabalhar online.  
Oportunidades para empreender no Brasil é o que não faltam. Como todos os incetivos oferecidos, podemos ver que o governo enxergou essas possibilidades e está apostando no crescimento empresarial dos brasileiros. Isso é ótimo para quem sempre teve o sonho de tocar o próprio negócio e sair do convencional.
 Luciano Pedroza  08:35 Descrição: http://img1.blogblog.com/img/icon18_email.gif 
 marketing


Brasil é país mais empreendedor do G20

Brasileiro investe, em média, 10 mil reais para abrir um negócio, segundo pesquisa que define o perfil do empreendedor em 60 países

São Paulo – O brasileiro é o povo mais empreendedor no G20 e também do Bric, abre negócios com 10 mil reais e enxerga cada vez mais oportunidades para virar patrão. Essas foram as principais descobertas do levantamento Global Entrepreneurship Monitor (GEM 2010), divulgado hoje pelo Sebrae.
A pesquisa mapeia a atividade empreendedora em 60 países. O Brasil tem 17,5% da população adulta dentro da faixa de empreendedores em estágio inicial, o que significa que quase 22 milhões de pessoas estão tocando um negócio com até 3 anos e meio de vida. 

China, Argentina, Austrália e Estados Unidos ficaram para trás. Entre os países do Bric, o Brasil fica na frente de China e Rússia. A Índia não participou do levantamento. “Se fizermos uma análise comparativa, temos quase o equivalente à população da Austrália desenvolvendo alguma atividade empreendedora no Brasil”, destaca o presidente do Sebrae Luiz Barretto. 

Oportunidade x necessidade

Além de empreender mais, os brasileiros também avançam quanto o assunto é o motivo do negócio próprio. Segundo a pesquisa, a cada empresário por necessidade, dois empreendem por uma oportunidade, ou seja, mais gente está encontrando nichos de mercado para abrir novas empresas em vez de começar um negócio para sobreviver. “Se a economia continuar crescendo, o Brasil caminha para ter um perfil empreendedor muito similar ao dos países desenvolvidos”, afirma Barretto. 

Foi constatado que quanto maior a escolaridade e a renda, maiores as chances de que o empreendedor abra um negócio por oportunidade e não por necessidade. Além disso, os jovens de 25 a 34 anos estão mais propensos a este movimento. 

Mais de 40% dos empreendedores por oportunidade abrem uma empresa para conseguir mais independência profissional, outros 35% buscam aumentar a renda e outros 18% querem manter a renda atual. “Esse é um dado que veio para ficar na economia brasileira e veio dessa fase de estabilidade econômica que passamos nos últimos anos. Isso impacta não só no mercado formal de trabalho, mas também no nível de qualidade do empreendedorismo brasileiro”, explica o presidente do Sebrae.
O Brasil aumentou a quantidade e melhorou a qualidade das empresas, mas tem que avançar muito quando o tema é inovação. Se pensar que o mundo é global e os chineses estão vindo, esse é um grande desafio para a economia brasileira”, diz. 
O setor que mais atrai os novos empreendedores é o comércio, quatro em cada dez empresários optam por abrir um negócio deste tipo. 

Eles enxergam mais oportunidades também nas áreas de alimentação, hospedagem, indústria da transformação e atividades imobiliárias. 

Investimento

A pesquisa GEM 2010 mostrou ainda que 58% dos empreendedores abriram uma empresa com até 10 mil reais. Em menos de 20% dos casos o investimento ultrapassou os 30 mil reais. De cada 100 empresários, 18 conseguiram tirar uma ideia do papel com menos de 2 mil reais. Do total, 36% do investimento vem do bolso do próprio empresário, confirmando a ideia de que os brasileiros recorrem mais a crédito do que outros empreendedores. Os americanos, por exemplo, costumam ter 86% do valor necessário para abrir um negócio. 

Familiares, amigos e vizinhos acabam se tornando investidores dessas empresas. Os empreendedores reivindicam menos exigência dos bancos, mais financiamentos públicos e centrais de aval municipais para alavancar os negócios. 

Perfil

Entre homens e mulheres, a taxa de empreendedorismo no Brasil é quase igual. Elas se destacam no cenário mundial. Só as mulheres de Gana empreendem mais do que as brasileiras. 

O Brasil também se destaca em relação à faixa etária dos empreendedores. Os brasileiros estão mais propensos a empreender dos 18 aos 34 anos.

A pesquisa GEM é feita desde 1999 pelo Global Entrepreneurship Research Association, organização coordenada pela inglesa London Business School, pelos americanos da Babson College e pela chilena Universidad Del Desarrollo. No Brasil, o levantamento é feito pelo Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade (IBPQ) em parceria com o Sebrae. 


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